Artigo: Thaís Souza Participação: Tamiris Ferreira
Recebemos pedido para estar fazendo um artigo, para estar contando
um pouco como que está sendo o meu acesso com o andador na cidade. Nós, já
chegamos a fazer esse tipo de artigo, mas acredito que eu ainda não andava de
andador.
Neste nosso artigo, teremos uma participação especial da nossa
querida Tamiris Ferreira, que é Psicóloga do setor RH e que também é deficiente,
e que também anda de andador. Então acredito que faremos um belo artigo,
passando para vocês as nossas experiências, com a acessibilidade na cidade...
Eu, Thaís Souza, vou estar falando um pouco da minha experiência e
vou deixar um espaço para Tamiris. Mas antes de iniciar, gostaria de agradecer
imensamente à Tamiris, por ter aceitado o meu convite, para estar participando
deste artigo e em breve, vamos estar trazendo a Tamiris, para estar nos
contando um pouco de sua profissão. Então, vamos iniciar o nosso artigo.
Thaís Souza: Em 2019, eu comecei andar de andador. Daí então, eu comecei a observar melhor a falta de acessibilidade na cidade. Quando falamos na cidade, vocês podem pensar que é só nos lugares públicos, mas infelizmente são em todos os lugares; tanto faz público ou privado.
Têm lugares que não tem espaço para romper com andador, e não temos
opção precisamos da ajuda dos nossos pais ou de outra pessoa próxima e isso
sempre me deixa muito triste. Embora, que o Bruno nosso personal, sempre nos
treina para casos assim, mas, estamos falando não só por nós, mas também por um
cadeirante, idosos ou outro tipo de deficiências...
Então devemos sempre nos unir, para reverter essa situação e
adquirir o nosso direito de ir e vir em todos os lugares.
Tamiris Ferreira: Em 1998, com sete anos de idade, eu comecei a treinar o uso do andador devido a minha deficiência (que é congênita), mas não me adaptei muito a ele e segui fazendo o uso de cadeira de rodas para percorrer longos trajetos.
Depois de adulta tentei me adaptar ao andador novamente. Não
gostava muito dele rsrs... mas conseguia utiliza-lo. Em 2019 quando comecei no
meu trabalho, tive que recorrer a ele pois não tinha como utilizar cadeira de
rodas lá. E hoje somos inseparáveis!
Sempre enfrentei dificuldades de acesso nas ruas, escolas,
hospitais, lojas e restaurantes. Mas não podemos nos deixar abater, e abrir mão
dos nossos sonhos pelas dificuldades cotidianas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário